My Top: Os 50 melhores discos de 2012 (Rock/Metal) – Parte 1

Lembrando que a lista se limita apenas aos discos de Rock e Metal lançados ano passado, pois foram os gêneros que dei atenção. Também é importante destacar que não ouvi tudo que foi lançado, longe disso, por isso vão ter casos de discos que deveriam estar na lista mas não estão. Pretendo postar uma parte da lista por dia.

50 – Black Country Communion – Afterglow

Black Country Communion – AfterglowInfelizmente, esse parece ser o último disco desse super grupo, devido aos seus problemas internos. Pelo visto, são grandes músicos com grandes egos. Esse disco traz novamente o som anos 70 da banda, com muito bom gosto, com composições que alegram qualquer saudosista.

49 – Adrenaline Mob – Omerta

Adrenaline Mob – OmertaO Adrenaline Mob chamou atenção por ser o novo projeto em que Mike Portnoy, ex-baterista do Dream Theater mais se empenhou depois que saiu do Avenged Sevenfold. Apesar disso, nem de longe é ele quem rouba a cena aqui, quem faz isso são Russell Allen, com seu vocal poderoso em sua melhor forma (para mim ele é o vocalista mais poderoso do metal atual) e pelo guitarrista Mike Orlando, que abusa e exagera de riffs “fritados”. A banda faz um Heavy Metal direto, um pouco enjoativo depois de um tempo até, mas ainda assim, de muita qualidade.

48 – Overkill – The Electric Age

Overkill – The Eletric AgeThe Eletric Age traz a formula básica e competente do Thrash Metal oitentista em um disco de alto nível. A banda não inovou em muita coisa nesse disco, mas trouxe nele um som que deve agradar qualquer fã que quiser apenas ouvir um bom e velho Thrash Metal de qualidade.

47 – Circus Maximus – Nine

Circus Maximus - NineDesde que lançou seu primeiro disco (The 1st Chapter), o Circus Maximus tornou-se rapidamente uma banda cult do Metal Progressivo, com dois álbuns que batem de frente com vários discos com os “líderes” do gênero, Dream Theater e Symphony X. Em Nine, infelizmente, a banda não está tão inspirada como outrora, mas ainda assim lançou um ótimo disco. Ele é o mais pesado e melódico da banda, apenas não é tão bom quanto os dois anteriores.

46 – ZZ Top – La Futura
ZZ Top – La FuturaDepois de 9 anos sem lançar nenhum álbum (desde Mescalero), o ZZ Top retorna, mostrando que a espera valeu muito, mas muito a pena. Durante o disco, a banda desfila seu clássico Blues Rock que se mistura com o Hard Rock, se adequando ao som moderno, mas se afastar de suas raízes. Bandas como o ZZ Top e o Motorhead fazem praticamente o mesmo som por toda sua carreira, e isso mostra como são diferenciados, pois são poucos que conseguem fazer tanto dentro do mesmo estilo através das décadas de maneira tão especial.

45 – Rival Sons – Head Down
Rival Sons – Head DownO Rival Sons impressionou muita gente com Pressure & Time, que nos trazia um sonoridade anos 70 magnífica, só que ficava um pouco escondida atrás da clara influência do som do Led Zeppelin no som dos caras. Só que o diferencial da banda é que não apenas usam elementos dos anos 70, como tem a criatividade para dar alma às músicas. Agora com Head Down, o grupo volta menos influenciado pelo Zeppelin, e variando muito durante o disco. Com um som mais cru, esse disco precisa ser escutado mais vezes que o anterior para ser bem absorvido, mas definitivamente vale a pena.

44 – Tremonti – All I Was
Tremonti – All I WasO Tremonti é a banda solo do guitarrista do Alter Bridge e Creed, Mark Temonti. Só que aqui o guitarrista não faz o Pop Rock meia boca do Creed nem o Rock Alternativo flertante com o Hard Rock do Alter Bridge, e sim uma pesada mistura do Hard Rock com Heavy Metal, com elementos de Speed Metal também. Sem frescuras, pesado, riffs e mais riffs, mas ainda acessível. A “cozinha” aqui o acompanha muito bem, mas o que mais surpreende é Mark ir tão bem como vocalista, por mais que ele fosse um ótimo backing vocal no Alter Bridge.

43 – Muse – The 2nd Law

Muse – The 2nd LawO Muse já saiu a muito tempo da sombra do Radiohead e agora tenta ser a maior banda de Rock da atualidade. Agora com The 2nd Law, o Muse parece ter entrado de cabeça em uma fase de experimentos (que quase toda banda passa), só que a banda se mostrou muito competente e dosou muito bem os diferentes elementos que trouxeram ao seu som. Muitos fãs “xiitas” vão virar a cara para essa nova proposta da banda, mas isso não vai tirar nem um pouco o mérito da qualidade do disco.

42 – Fear Factory – The Industrialist
Fear Factory – The IndustrialistO Fear Factory é provavelmente a banda mais marcante do tal Metal Industrial, sendo mais pesado do que parece. The Industralist marca a banda mais pesada do que nunca, complexa, moderna e extremamente agressiva. Os riffs de Cazares são tão empolgantes como agressivos, e o vocal de Burton é tão bom quanto variado. A bateria é programada, mas isso não interfere em nada na qualidade do disco, um dos melhores da banda.

41 – Mark Lanegan Band – Blues Funeral
Mark Lanegan Band - Blues FuneralO novo disco solo do excelente vocalista Mark Lanegan (ex-Screaming Trees), apesar de capa, é muito menos animado do que parece. Pelo contrário, o disco é melancólico, arrisco dizer que é até mórbido, passando sentimentos profundos com sua música que é facilmente sentido pelo ouvinte. Tudo parece se encaixar no disco, a única coisa que se destaca além do clima do disco é o vocal de Mark, excelente como sempre. Talvez não seja o melhor disco para se ouvir em um dia triste, e é isso que faz de Blues Funeral algo melhor do que já é.